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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

V - AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE


V - AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE


NEUZA MACHADO
 

 
 


V


Quomodo sempre,

a Dianna resolveu consultar

o oráculo do Monte Divinal,

localizado em Minas Gerais Sem-Igual,

e cujo Mago Sensacional,

aquele que o presidia,

e ali também residia,

no tal momento ideal,

substituindo ele, por guia,

a Sábia Väjira do Esplendoroso Diamante

e da Curta Cabeleira Cacheada Branca e Esvoaçante,

era um antigo conhecido seu,

o Mago Amadeus Descendente de Zeus,

o qual, em outras Eras, foi o seu mais fiel escudeiro,

prevendo, hospitaleiro,

para ela,

uma mulher nascida no signo de Sagitário,

uma vida repleta de aventuras mirabolantes, sem-fim.

 

E, para encurtar

o Caminho do Serpentear

até o Incrível Monte Sem-Igual,

Infinitesimal,

Olimpial,

ainda presidido pelo estranhíssimo Mago

de Longa Cabeleira Branca Adamante

Fenomenal,

a Dianna viu-se obrigada a relembrar as profecias

feitas por ele

no dia de seu nascimento

(nascimento da Dianna, naturalmente),

as quais preconizavam-lhe a possibilidade

de incrível e rápida locomoção

intermitente

a qualquer parte do País Revelação,

por meio de um simples estratagema,

uma simples invocação

ao seu milenar Guardião,

o Toinzão Bonitão, o qual,

naqueles annos iniciais do século XXI,

iria dirigir o famoso famigerado Veículo Desenfreado,

construído só para ela

no Princípio da Idade Mítica Mineira,

uma Charrete Mágica,

puxada por meia dúzia de Cachorros Malteses Invisíveis,

os quais a protegiam de qualquer cilada,

de qualquer inveja maligna,

de qualquer olho gordo,

sob as ordens do Charreteiro Toinzão,

O Bonitão,

conhecido na Antiguidade quomodo Faetonte Inflamante

Filho de Apolo Brilhante.

Só que, naquele início de século XXI,

o sétimo para ser mais precisa,

ou melhor,

o primeiro mês do sétimo anno do século XXI,

o maroto já havia trocado de nome,

abandonando a alcunha milenar,

só para agradar as gloriosas brasilenas

de lindas melenas,

uma vez que o nome Faetonte Inflamante

Filho de Apolo Brilhante

não lhe granjearia Ibope,

e o vivaldino queria mais era namorar todas as mulheres

do mundo rotundo,

exibindo-lhes o seu espetacular corpo milenar, bonitão, recheado de músculos,

adquiridos em horas e horas de exercícios físicos,

exercícios esses que eram a mania dos jovens mancebos

do final do século XX,

os quais, posteriormente,

quomodo dedicados pais de família,

quomodo aliados fieis de suas companheiras,

influenciavam seus próprios rebentos masculinos

e femininos,

naquele início de século XXI de muita movimentação,

contaminando-os com a mesma paixão

ao culto do corpo saradão.

 

E eis que, o Toinzão Faetonte,

o descendente

per linha materna

do poderoso Jano Pereira da Cunha Bifronte,

naquele instante,

estava justamente a dirigir a Milenar Charrete Possante

em direção ao Divinal Monte Importante

das Minas Gerais Instigantes,

com suas minas de pedras preciosas brilhantes

e suas altas montanhas espirantes,

e matas virgens verdes reverberantes.

 

Então!? Então, foi naquele momento,

em que o Toinzão dirigia a Charrete Alada

dos Mineiros Altaneiros,

que o seu telefone celular tocou

(o celular do Toinzão, naturalmente)

e, ao atender à Insistente,

ou seja,

à simples invocação de seu nome,

o Toinzão ouviu a voz inconfundível da Dianna,

anunciando-lhe o desejo de visitar

o Mago do Monte Divinal, Espetacular,

o Amadeus Descendente de Zeus,

antigo integrante

da Brigada Volante

que presidia os Olimpos da Nação’Atuante,

os diversos Montes da Neo-Terra Brilhante,

e pedindo-lhe

encarecidamente

que lhe enviasse a tal Charrete Supra-Real,

pois, naquele momento sem-igual,

não poderia perder seu tempo

comprando passagem de ônibus,

quomodo fazia em outros tempos idos,

quando saía do Rio de Janeiro,

em 2003,

em direção ao Monte Divinal

da Zona da Mata Universal,

para ouvir as histórias mirabolantes

da Sábia Väjira Diamante

da Curta Cabeleira Cacheada Branca e Esvoaçante,

sua diletíssima Guru,

uma Professora de História Antiga e Medieval,

inclusive Professora de Literatura Universal,

amiga dileta do Sábio Indiano,

aquele escritor importante

da Antiga Índia Matricial,

o qual,

tão bem!,

soubera colocar em pergaminhos preciosos

ditosos

a Grande Epopeia de seu tempo social imortal,

notabilizando as façanhas de guerreiros corajosos,

tais quais os irmãos Ariuna e Bhima,

filhos de deuses, por certo sensacionais!,

com a rainha Kunti de Magnífica Beleza,

e cujo pai adotivo, o Rei Pandu,

Serena Alteza de um Reino aproximado a Katimandu,

muito os amou

e os idolatrou,

ensinando-lhes,

com especial carinho

e paternal amor estelar,

o imensurável valor da união familiar.

 

E, num zás-trás maioral,

a Charrete Mágica Sensacional

e o Charreteiro Sem-Igual

Imortal

já estavam à porta da casa da Dianna Quiromante

e Vidente Insinuante.

E,

sem perder tempo com as regras de viagens rompantes,

a Dianna colocou alguns objetos importantes

em sua Incomum Courela Viajante,

umas túnicas de seda floridas brilhantes

e seu Manto de Frio Lanoso Esvoaçante,

pois em Minas Gerais,

às vezes de Quentes Belezas Tropicais,

faz um Frio Tremendamente Enregelante,

e saiu,

lépida e faceira,

bamboleante,

em direção ao Monte Distante,

onde,

há milênios,

os deuses e deusas fizeram dali um Olimpo Gigante.

 

Quomodo sempre,

e isto já lhe acontecia desde o mês final de 1998,

a Charrete Estelar do Monte Mineiro,

aquela que em outros tempos intermitentes

recebera nomes diferentes,

tais quais: Avião Imaginário,

quando elevou,

às alturas,

sua parenta de ideia,

Odisséia Maria

ou Maria Odisséia;

posteriormente,

a mesma Charreti’Alada recebeu o nome de Vimana, Vimana Voadora,

quando ela mesma,

a Dianna dos Tais,

viajava

de ônibus

até à Cidade do Divino Espírito Santo de Minas Gerais

para receber os ensinamentos da Professora Sábia

Väjira Diamante do Manto Florido Esvoaçante,

Vimana esta que era sempre conduzida per o Bhima

Sentinela do Espaço Sideral,

o qual,

naquele tempo,

em 2003,

se propusera resguardá-la de todos os males

quomodo um Anjo Protetor fosse de sua pessoa;

e sem esquecer-me

também

do Veloz Voador Veículo Desenfreado,

o qual,

em 2004,

quando da estadia de Cybele Adamante

na Terra dos Homens, a Gigante,

acrisolada na pele de Almandina Cristina,

uma outra sua parenta desmiolada, provisória, interina,

Maravilhoso Veículo este,

o qual levava a Cybele

para todos os cantos do País Brasil Varonil,

inclusive a própria Almandina Cristina,

pois esta se apoderara

inconsequentemente

da Carruagem Mágica de Cybele,

incluindo a apropriação

indevida

de alguns pares de Leões Bonitões

da Ilha de Madagascar,

lugar milenar,

Leões esses amáveis e ao mesmo tempo durões,

companheiros leais

da dita Cybele da Terra e Dumar,

os quais,

a Almandina e alguns dos Leões,

afanados e reconquistados pel’Almandina,

naturalmente depois de diversas peripécias discrepantes,

divergentes, discordantes,

foram morar,

todos,

definitivamente,

na Milenar Itália dos deuses mitologizantes.

Então,

até então, o último nome da Charreti’Alada

foi Charreti’Alada, mesmo,

acompanhando a Cybele do Brasil

e a Almandina no Estoril,

pois, a sua outra face, a Circe Irinéia,

uma sua Parenta de Ideia,

de 2005 para 2006,

preferiu se trasladar ao Monte da Invenção Intrigante

por meio de Imaginação Atuante.

 

E eis que,

naquele dia,

a Dianna estava certa de que aventuras mil

iriam acompanhá-la até ao Monte

Imperante

do País Cor de Anil,

uma vez que o Faetonte Brilhante,

cuja alcunha,

nesta estória,

é Toinzão Bonitão,

se colocara a sua disposição,

dizendo-lhe que ordenasse o rumo da viagem,

para qualquer parte do Brasil Varonil de Belezas Mil,

e que ele,

repleto de obediência milenar,

a levaria sã e salva ao destino previsto,

e que,

em hipótese alguma,

Vilões Portugueses Mui Doutores da Idade Média

ou Sarracenos Obscenos Medievais a molestariam,

pois ele,

já fora informado pelo Mago Amadeus,

teria de protegê-la

de todos os sobressaltos da Via Imaginária,

e que

(ele ouvira falar)

a narradora da estória já havia pedido a proteção

do Grandioso Júpiter Rompante,

o qual,

naqueles dias memoráveis,

estava a presidir o trajeto anual

do Tempo Sideral

de 2007,

e que,

se houvesse alguma armadilha

nas rod’asas da Charrete Maravilha,

o Protetor Rompante,

quomodo precaução,

já havia alugado um Novíssimo Ônibus Interplanetário

Brilhantíssimo,

por intermédio do Presidente Atuante do Brasil Varonil,

o Luís Ignácio Digno Comandante

Enfrentando No Ato Moinho de Vento Inflamante

construído por americanos do Século XX,

redigo,

um Ônibus Interplanetário Brilhante

construído por russos e americanos do Segre Passante,

para levá-la aonde desejasse,

mesmo que fosse aos confins do Planeta do Nunca,

cujo Imperador,

naquele momento redentor

entre a Razão

e a Emoção Supr’Ação

per a Era de Aquárius Fitante,

um signo propulsor per um Futuro Cravante,

era, quomodo vou lhe narrando neste novelo enroladão,

o Minúsculo Peter Pan Influente

Herói Diferente

da Antiga Estória de Fada Real Recorrente,

a Plim-Plim,

ou Sininho,

Fada Sem Sal da Tevê Global Hoje Não-Maioral

neste Segre 21 Inicial.

E, ainda, dizia-lhe o Carreteiro Tão Bailo!,

Milenar, e de Ação!,

tais ordens seriam melodiosa canção,

pois amava a donzela com suprema paixão,

dês o tempo Fermoso do Mito Famoso,

quando ela galopava silente em Corcel Vaporoso

na Estrad’Atraente do Sonho Ditoso.

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