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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

AS VÁRIAS GRADAÇÕES NEGATIVAS DA COR VERDE

AS VÁRIAS GRADAÇÕES NEGATIVAS DA COR VERDE

 

NEUZA MACHADO


  

A cor verde deveria ser sempre a cor da esperança (aqui no Brasil).

 

Desde a “Independência” de D. Pedro I, Filho Primogênito do Rei D. João VI de Portugal, a esperança continuamente fez parte do Nosso Subjugado Povão (um Povão que até há pouco tempo andava puxado pelo cabresto antigão e assistia às Grandes Festas Patriarcais de longe; infelizmente ainda há alguns grupinhos no cabresto).

 

Nos Oito Anos do Governo Popular do Presidente Lula, a maioria da População Sem Teto e Sem Comida na Mesa abraçou a Verde Verdadeira Esperança, pois uma grande parte adquiriu moradia digna (infelizmente não foram todos, por motivos que serão julgados no Futuro), uma grande parte alimentou-se melhor (infelizmente não foram todos, por motivos que serão julgados no Futuro), e muitos outros benefícios (que serão avaliados e julgados no Futuro). A grande parte de brasileiros acreditava que ela (a Verde Esperança de um Futuro Igual Para Todos) havia vencido aquele horroroso medo espalhado pela importante e endeusada atriz de novelas do Brasil, nas eleições do ano de 2002 (o motivo da primeira Vitória do Presidente Lula, o porquê da permissão — nas urnas — dos poucos muito ricos, os Brasileiros do Futuro poderão explicar; mas tenho cá as minhas deduções).

 

Entretanto, no Brasil de 2010 para cá, a Cor Verde infelizmente adquiriu também Gradações Negativas:

 

O Verde da Inveja (Presidente Lula, Presidente Para Sempre!, o Senhor não sabe como o Verde da Inveja é terrível!). Algumas pessoas ficam verdes de inveja, ficam verdes de raiva, ficam verdes de ódio, etc. Mas o Verde da Inveja é um grande pecado, é o pior dos Verdes, e Deus não perdoa.

 

O Verde do Ciúme (este verde, Presidente!, o Senhor não conhecia, passou a conhecer agora). Algumas pessoas, quando se acham preteridas (substituídas por Outros Pretendentes), ficam verdes de ciúme, não perdoam mesmo. Mas o Verde do Ciúme é um grande pecado, e Deus não perdoa.

 

O Verde da Laranja. Eu quero dizer que existe a Laranja Verde antes do amadurecimento. A Laranja Verde é Intragável, a Laranja Verde é Azeda (Presidente Lula, por favor!, avise a Presidenta Dilma para não deixar ninguém oferecer Laranja Verde para os Futuros Poucos Pobres do Brasil!).

 

O Verde da Cor do Dinheiro da América do Norte (os dólares verdinhos ainda são uma grande tentação para alguns, por aqui!).

 

O Verde de Alguns Trechos da Floresta Amazônica do Lado Brasileiro (este Verde da Floresta deveria ser apenas sinônimo de beleza e riqueza, no entanto, os habitantes ribeirinhos, os muitos muito “pobrinhos” que vivem ali costumam denominar a Grande Floresta Amazônica de “Inferno Verde”, não sei o motivo da designação, mas os Brasileiros do Futuro poderão explicar).

 

O Verde do Religioso “Tsunami Verde” Carioca (por ocasião das eleições de 2010).

 

E Outros Ricos Verdes Negativos, porém muito “Cheirosos”!

 

Finalizando, Estimado Presidente Lula, agora que o Senhor está descansando do muito trabalho que aguentou com galhardia, apesar das Verdes Degradações Negativas contra o seu Anterior Glorioso Governo e agora contra o governo da Presidenta Dilma (apesar da Inveja e do Ciúme que queriam minar suas forças nesses Oito Anos de Muito Trabalho e Dedicação, de sua parte e por parte daqueles que o auxiliaram; inveja esta que transferiram para a Presidenta Dilma), e mesmo que a Onda Vermelha da Autêntica Alegria Brasileira não prevaleça (se por acaso for substituída, nesses próximos anos pela Pequena Onda Azul-Esverdeada do Desamor ao Povão Brasileiro e oposição à Presidenta em exercício), receba o meu sincero agradecimento. Muito Obrigada por toda a sua dedicação! E não se preocupe com os 13% de opositores. Os 87% que confiaram em sua segura gestão saberão desmitificá-los! E acredite!, o Povão Brasileiro vai cuidar amorosamente da Presidenta Dilma nesses próximos quatro anos!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SALVE 06 DE JANEIRO - DIA DEDICADO AOS REIS MAGOS

SALVE 06 DE JANEIRO - DIA DEDICADO AOS REIS MAGOS

NEUZA MACHADO


(Três Reis Magos - Pintura feita com a boca - Pintora: Ruth Christensen)


Há exatos doze anos, em 1999, eu estava escrevendo uma narrativa epo-ficcional de intrincada tessitura, refletora de uma percepção meio circunspecta de um momento histórico brasileiro politicamente instável e escorregadio. Apesar do predomínio da pré-consciência em relação à minha realidade exterior, estava plenamente convencida de que a minha visão, exposta naquela narrativa, nunca seria publicada em formato de livro. Porém, apesar das prováveis rejeições das editoras terem tomado forma em meu pensamento, apresentei meu trabalho literário a algumas editoras do Rio de Janeiro, apenas para confirmar aquilo que já havia pressentido: as incômodas e depreciativas negativas.

Anos depois, de 13 de outubro de 2009 (1o capítulo) até 07 de dezembro de 2009 (30o capítulo), com o advento da Internet, resolvi publicar a narrativa em capítulos em meu Blog Caffe Com Litteratura (infelizmente, capítulos longos para Internautas apressados). Posteriormente, retrabalhei trechos do texto, por ocasião das eleições de 2010 em meu outro Blog, o NeuMac, agraciando os leitores afins com pequenos parágrafos, os quais visavam produzir uma interação entre o texto anterior e a realidade das eleições. Essa dádiva de revitalizar o texto e republicar alguns pequeninos trechos só foi alcançada pela possibilidade de um assunto do passado interagir positivamente com as propostas políticas relacionadas ao Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva que, àquela altura, já estava se despedindo do cargo e anunciando o seu apoio à eleição da Senhora Dilma Vana Rousseff. O imperioso desejo de publicação e o consequente ato de acionar a mesma resultaram da grande motivação produzida pela visitação dos meus Leitores dos Blogs.

Por todos esses motivos apresentados, aos meus Leitores constantes e aos eventuais, envio-lhes todo o meu carinho e estima! Mas como já constatei por experiência própria que os Internautas-Leitores não têm o hábito ou o tempo suficiente para procurar os arquivos antigos dos Blogs visitados, apresento-lhes hoje um pequeno trecho da narrativa original de Odisséia Maria. Excerto escrito em 1999 no dia dedicado aos Reis Magos. Assim, embalados pela mágica da busca empreendida pelos Sábios Astrólogos, seguidores da Estrela de Belém, convido-os (os que estão chegando agora) a apreciarem alguns trechos ou capítulos desta minha mágica Odisséia Literária do Final do Século XX e Início do Século XXI, na qual depositei preciosas informações daquele momento histórico do Brasil. Para facilitar-lhes a busca, acessem o meu Blog http://caffecomlitteratura.blogspot.com. Ali, Vocês, Leitores-Amigos que me honram com suas leituras, encontrarão, nos arquivos do mês de outubro de 1999 em diante, a narrativa completa.


“... mas, como eu ia dizendo, retomando este fio de Ariadne Aracnídea do Novello Enrolado, o fio da princesa divina da Mitologia do Ontem, lá vou eu, Ana Ulissíada dos Mil Dias de Amor, mas nunca serei a rainha da Inglaterra, não senhor!; neste 06 de janeiro de 1999, dia dos Reis Magos, aqueles mesmos reis que homenagearam Jesus no dia de seu nascimento, os Benditos Astrólogos do Oriente Otomante, eles previram o nascimento incomum e seguiram o rastro da Estrela D’Alva Brilhante, e os cristãos de hoje rejeitam a Astrologia Actuante, no entanto, a Bíblia exalta os Magnificentes Astrólogos do Oriente Brilhante, eles viajaram, vindos das terras distantes, eles homenagearam o Menino e a Sagrada Família com dádivas preciosas, azeite, incenso e mirra, há dois mil anos atrás, na Gruta de Belém em Jerusalém; lá vou eu, neste 06 de janeiro de 1999, com o Sol em Capricórnio mui favorável, apesar do temporal violentíssimo no Rio de Janeiro, de volta para o meu aconchegante micro-apartamento de bicho da seda na Tijuca Fascinante; lá vou eu, Odisséia-Luzia-Mulher-Destemida, singrando esses ares poluídos nunca dantes navegados por nenhum foguete interplanetário de carreira, ansiosa por chegar a um aeroporto seguro e sem poluição sonora e ambiental, imersa em pensamentos heróicos das heroicidades diárias, atravessando novamente a Ponte Rio-Niterói dos Sonhos Ousados, agora em sentido contrário, sonhando com o Almirante Guillén dos Mares do Norte, desconhecido atilado e ousado Almirante, preenchendo minhas fantasias senis; lá vou eu, de volta para o futuro, vivendo o dezembro de 1999, quando todas as mudanças serão bem vindas, amorosas e sociais, quando virarei a página do passado encantado, para entrar no ano 2000 com o pé direito em direção a um futuro dinâmico, sabendo que horizontes interessantes estarão se abrindo para mim; em dezembro de 1999, Plutão continuará em Sagitário; Marte, Netuno e Urano em Aquário; Mercúrio brilhando em Sagitário, meu signo do coração jovial; Saturno Severo estará em Touro, retrógrado, mas sempre actuante; Júpiter Troante em Áries Rompante; e Vênus Bellíssima Dama Vermelha em Escorpião, passando para Sagitário Mandão no primeiro dia do ano 2000 do Calendário Cristão; Vênus Madrinha de Nascimento neste dezembro futuro estará em Escorpião Pensador, e eu estarei novamente comemorando a passagem do ano com a família; ou, talvez!, em Paris das Histórias Românticas, assistindo feliz a passagem do Ano Assinalado do alto da Torre Eiffel, jogando confete no povo animado, tomando champanha e degustando caviar Sevruga, distribuindo gorjetas em euro, a recente moeda do século, em Paris...”

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

BOM MOMENTO PARA UMA LEITURA OU RELEITURA DE AS MENINAS DE LYGIA FAGUNDES TELLES

BOM MOMENTO PARA UMA LEITURA OU RELEITURA DE AS MENINAS DE LYGIA FAGUNDES TELLES

NEUZA MACHADO


Convido aos Internautas que acompanham os meus Blogs a realizarem uma leitura ou releitura da narrativa As Meninas, da escritora Lygia Fagundes Telles. Desenvolvi uma pequena análise-interpretativa sobre o assunto e a mesma já está disponível em meu Blog neuzamachadoletras.blogspot.com.

A narrativa de Lygia foi elaborada nos anos finais da década de 1960 e publicada no ano de 1973 (em pleno momento da Ditadura Militar), recebendo imediata consagração. Por motivo de desconhecimento — das autoridades militares da época — das mensagens subentendidas e mesmo em função da dificuldade de se entender o entrecruzar de falas narrativas e as chamadas entrelinhas, a escritora livrou-se de uma provável punição. Isto porque, mesmo que a escritora objetivasse fintar a censura dos militares, ou se posicionasse independente talvez de uma postura política distanciada dos valores revolucionários, conseguiu recriar singularmente os desajustes sociais daquela época, e, intuitivamente, assinalou as questões sociais que posteriormente incomodariam os brasileiros.

Apresento-lhes dois trechos que confirmam minhas suposições:

A personagem Lorena (de família tradicional) conversando com a Irmã Bulinha (uma enigmática religiosa do Pensionato Nossa Senhora de Fátima):

“– Como os mortos – digo em voz alta e meu coração se alegra de novo. – Aleluia! – grito à Bulinha. Mas ela já se foi com as mãos sujas, precisa lavá-las depressa. Eram boas as plantas que andou arrancando? Eram más? Correu o risco do julgamento e agora tem medo. Adora fazer jardinagem e bordar. Madre Alix tinha que ser a maravilha que é para permitir que ela cuide do jardim e marque com essas iniciais vermelhas toda a roupa do pensionato. Enrolo no dedo o fiapo de linha que está se soltando de uma das letras, qual? Pensionato Nossa Senhora de Fátima. Falta o de mas está subentendido. (...) Aí está onde eu queria chegar: milhares de coisas estão subentendidas. Nas entrelinhas. O lado omisso. Quero a verdade, M. N., meu amado, escuta, entenda isso, quero a verdade. E você sugere reticências.” (Lygia Fagundes Telles)

Lorena conversando com Lião, a militante revolucionária do Brasil dos anos de 1960:

“Perguntei-lhe o que estava fazendo nas horas vagas, agora que Miguel estava preso. “Não tem horas vagas, entende. Distribuo panfletos, oriento um grupo de estudos e traduzo livros. Isso quando não aparece uma missão mais importante”, insinuou amarrando os cordões das alpargatas. Sentei-me também no chão e fiquei fascinada pelas suas alpargatas. A sujeira tinha se incorporado de tal forma à lona que nem a mais engenhosa operação química conseguiria separá-las. Mas os cordões estavam limpos, misteriosamente limpos. Não era mesmo estranho aqueles cordões assim brancos? Pensando nos cordões perguntei-lhe se seu amigo ainda estava incomunicável. “Qual deles, Lena. Tantos estão incomunicáveis. Uma crise infernal. Precisamos de dinheiro, de gente, de tudo. Fico feito doida com os montes de coisas urgentíssimas que devem ser providenciadas. Mas fazer o que sem oriehnid. O quê. Ainda assim pensa que perco a fé? Pensa? O programa da revolução está inteiro estruturado, resta ligar o pequeno motor que somos nós com o motor principal”. Levantou-se com cara de comício e andando de um lado para o outro, discursou sobre a dificuldade do operariado em se organizar, a maior parte habituada à servidão, à miséria, herança transmitida por gerações de conformismo. O medo, Lena. Medo de assumir, (...) Temos um bom grupo pra o que der e vier, o problema é com os mais velhos, os intelectuais. Salva-se uma meia dúzia. Assinam os manifestozinhos, fazem suas reuniões secretas, o sorriso secreto da Gioconda, o copinho na mão. E daí?” Olhei para o copo que ela segurava com a energia de um atleta segurando o bastão na corrida de revezamento. (...) Lião agarra tudo com dedos e unhas, (...) Voltei aos cordões: mas por que só eles  estão  limpos?” (Lygia Fagundes Telles)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

BRASIL DO CHOQUE TRANSFIGURAL: NEO-MUDANÇA NO CIRCUITO UNIVERSAL

BRASIL DO CHOQUE TRANSFIGURAL: NEO-MUDANÇA NO CIRCUITO UNIVERSAL

NEUZA MACHADO



2011 - Janeiro
Um Momento Sem-Igual!
Um Neo-Brasil Maioral
Em Que o Povo Brasileiro
Entrou Para a História Geral
Com Choque Transfigural!
De Repente, Pioneiro
De Alteração Mundial,
Uma Neo-Mudança Total
No Circuito Universal!,
Sendo De Pronto o Primeiro
A Resgatar a Moral
De Um País Primacial!,

Graças ao Luís Altaneiro,
Presidente Original,
Por Certo!, Sensacional!,
Pois Tirou do Cativeiro
Da Mendicância Geral
O Vei-Pobre Brasileiro
Do Esmolar Espectral,
Do Mourejar Sem Aval,
Agora, Positivamente Soalheiro
Com a Elevação da Moral!
Presente Providencial!

E Neste Mês de Janeiro
Deste Ano Bom Astral,
Promessa de Paz Comunal!,
Graças ao Grã-Brasileiro,
O Luís Inácio Radial
Da Esperança Adicional,
O Grã Povão Brasileiro,
Renovado!, Dimensional!,
Com Ímpeto Supra-Normal!,
A Fintar o Não-Ordeiro
De Repulsão Anormal,
O Repelidor do Ascensional
De Seu Irmão Sem-Dinheiro!,
Elegeu, Com Grã Sinal!,
Superando o Maioral,
O Norte País Estrangeiro,
Que Não Quis Mulher-Acional
De Força Hiper-Vital
Em Comando Alvissareiro,

Então?!,
O Meu Povão, Sem-Igual!,
Elegeu, Com Neo-Moral!,
Sem Preconceito Rasteiro!,
U’a Mulher Proporcional
Para o Governo Federal,
Com Passado Guerrilheiro,
Glorioso!, Ascensional!,
Fortaleza Maternal
Para o Povo Brasileiro!